Biblioteca Municipal José Rodrigues de Carvalho

Criada em 11 de abril de 1940, pelo então prefeito Sabiniano Alves do Rego Maia, a primeira Biblioteca Pública Municipal de Guarabira foi inaugurada em 6 de junho de 1948, um mês depois, em 6 de julho, a Câmara Municipal aprovou a Lei nº 08/48 do vereador Manuel de Freitas, dando ao espaço o nome de José Rodrigues de Carvalho


Nascido no dia 18 de dezembro de 1867, no povoado de Tauá, pertencente ao município de Alagoinha, no antigo território de Guarabira, José Rodrigues de Carvalho, estudou no Liceu Paraibano onde fez o curso de humanidades e mais tarde, bacharelou-se na Faculdade de Direito (1906), no Ceará, onde residiu muitos anos, dedicando-se ao magistério, à escrituração mercantil e às letras. 

Além de professor, fora poeta, jurista e jornalista. Como poeta, Carvalho projetou-se neste gênero, a partir da publicação do poema Seios (1901) e mais tarde, com a publicação do livro O Cancioneiro do Norte (topografia minerva, 1903). 

Atuou como advogado, além de ingressar nas atividades políticas, elegendo-se Deputado Estadual (1908-1912), exercendo também os cargos de Procurador (1909) e de Secretário Geral do Estado da Paraíba (1912-1915). 

Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Ceará; do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano; da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro; da Academia Letras e Artes do Ceará; da Academia Cearense de Letras e do Instituto Arqueológico de Pernambuco. Escreveu em jornais, tais como, A União, Gazeta do Comércio, A Comarca, O Paraibano, O Comércio da Paraíba, Diário do Estado, República (Recife), Jornal Pequeno (Recife), Estado da Paraíba, Jornal do Comércio (Rio de Janeiro) e Revista de Bento de Faria (Rio de Janeiro). 

Trabalhou como redator da Revista Acadêmica (1903-1908), Revista Ceará (1905), Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (1909-1912) e a Revista Era Nova (1921). Deixou uma bibliografia bastante diversificada em ensaios jurídicos, como também em obras literárias. 

Faleceu no dia 20 de janeiro de 1935, em Recife, sendo sepultado na capital paraibana a 21 do mesmo mês e ano.





Referências Bibliográficas: 


CASTRO, Oscar de Oliveira. Vultos da Paraíba. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1955.

Foto: Wikipédia








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